quinta-feira, 26 de maio de 2016

Crónica Desportiva por José Agrela, número 18

O campeonato acabou e como era de esperar, com a polémica do costume, e que aliás, acompanhou a época durante o ano todo. Quando tudo apontava para uma jornada mais ou menos pacífica, eis que aparece um novo caso de um suposto penalty, no jogo de consagração do tricampeão Benfica. Tornou-se o mote para a falta de desportivismo dos vice-campeões, especialmente na pessoa do seu treinador.
Polémicas à parte, o Sport Lisboa e Benfica tornou-se tricampeão nacional, algo que não acontecia há 39 anos. O Sporting, mesmo batendo o recorde pontual do clube com os impressionantes 86 pontos, teve de contentar-se com o título de vice-campeão. Por muitos, aclamada como a equipa que melhor jogava futebol, a equipa de Jesus não foi capaz de contrariar o pragmatismo dos “encarnados”, mormente no jogo de Alvalade, porque, no fundo, foi esse jogo que acabou por definir o vencedor desta Liga. Assim, os “leões” ficaram apenas com a consolação de terem feito um grande campeonato e pouco mais.
Na luta pela Europa, já com o Braga apurado, Arouca e Rio Ave levaram a melhor, sobre Paços de Ferreira e Estoril. Neste particular, merece uma palavra de apreço, a equipa arouquense, que há cerca de dez anos atrás, era uma equipa do distrital de Aveiro, então comandada pelo Jorge Gabriel, apresentador de tv. Paulatinamente, foram trilhando o seu caminho e, hoje em dia, com Lito Vidigal, outro exemplo de “alpinista” do futebol português, chegaram à Liga Europa.

No fundo da tabela, o Tondela foi um verdadeiro “gigante”. Nas últimas oito jornadas do campeonato, os pupilos de Petit fizeram 17 pontos, fruto de 5 vitórias, 2 empates e uma derrota, encetando assim uma recuperação notável e salvando-se “in extremis” na última jornada. Beneficiou também da verdadeira derrocada do União da Madeira nas duas últimas jornadas. Depois de terem vencido a Académica, os unionistas não foram capazes de assegurar um lugar na Liga 2016/17.
Com o guardião Raúl Gudiño em destaque pelas piores razões, com grandes culpas no golo sofrido no Bessa e frente ao Rio Ave na última jornada, os madeirenses desceram à Liga Ledman, acompanhando a Académica.

No caminho inverso, seguiram Desportivo de Chaves, que estava afastado da I Liga há 17 anos, e Feirense.
Uma nota para as desilusões, começando pelo Vitória de Guimarães que nunca mostrou estofo de “europeu”. O Vitória de Setúbal também desiludiu, depois de uma grande primeira volta, fez apenas 8 pontos em 17 jogos, vendo-se embrulhado nas contas da manutenção. As equipas madeirenses, Nacional e Marítimo, também acabaram em lugares modestos, 11º e 13º lugares, respectivamente. Muito pouco para quem ambicionava uma presença na Liga Europa.

E assim termina mais um campeonato, com polémicas, “mind games”, talvez em demasia, mas sobretudo muita emoção e isso é o que conta.

A “Prova Rainha” do futebol português teve a sua final neste fim-de-semana. Contrariando todos os favoritismos, o Sporting de Braga venceu a Taça de Portugal frente ao FC Porto. Um pouco à semelhança da época passada, frente ao Sporting então, os bracarenses viram-se a vencer com dois golos de diferença. Mas como na época passada, deixaram-se empatar e os fantasmas vieram ao de cima. No entanto, desta vez, os “arsenalistas” aguentaram a pressão e a sorte sorriu-lhes na lotaria das grandes penalidades, com Marafona a ser o grande herói, defendendo dois remates da marca dos 11 metros.
Já na Taça da Liga, a final disputada entre o Marítimo e o Benfica, acabou com um resultado desnivelado (6-2) a favor dos tricampeões. Mas o resultado não espelha as dificuldades sentidas pelos vencedores. Prova disso, foi que os insulares tiveram duas boas oportunidades de inaugurar o marcador nos primeiros dois minutos, que Ederson anulou com duas grandes defesas e acabou sendo considerado unanimemente como o melhor jogador em campo. Quando assim é, é fácil perceber o quão enganador foi o resultado.
Destaque final para as finais de Taças em alguns países europeus, que tiveram a particularidade de terem sido decididos após prolongamento. A começar pela Espanha, o poderoso Barcelona viu-se a jogar com 10 jogadores relativamente cedo. Sem grandes oportunidades de parte a parte, o jogo arrastou-se para o prolongamento, aí com 10 jogadores de cada lado. Nesse período, os catalães fizeram valer a sua classe e venceram por 2-0, com golos de Jordi Alba e Neymar.
Na Itália, a Juventus também fez a “dobradinha”, mas teve que se aplicar perante um Milão, longe daquilo que já foi. Com a entrada de Moratta aos 108’, a “vecchia signora” deu o golpe final no encontro, já que este mesmo jogador marcou o golo da vitória dois minutos depois, oferecendo mais um troféu aos “bianconeri”.
Na Alemanha, o cenário não foi melhor, chegando às grandes penalidades, à semelhança do que aconteceu em Portugal. O tetracampeão Bayern de Munique também juntou a Taça à conquista da Bundesliga. Porém, precisou da “lotaria” para bater o vice-campeão Borussia Dortmund.

Finalmente, na Inglaterra, as coisas não foram assim tão diferentes dos restantes países, com o Manchester United a bater o Crystal Palace por 2-1, após prolongamento. No entanto, não se livraram de um valente susto, já que apenas chegaram ao empate, já nos últimos dez minutos, arrastando a partida para mais trinta minutos extra. E aí, os “reddevils” venceram o prestigiado troféu, sem convencerem, aliás como foi apanágio da equipa liderada por Van Gaal ao longo da época, entretanto demitido.
A exceção à regra foi mesmo o PSG que também fez a “dobradinha” , mas sem precisar de prolongamento ou grandes penalidades. Venceu um Marselha apagado por esclarecedores 4-2.
Agora venha o Europeu!

sábado, 21 de maio de 2016

Crónica: quanto pior, melhor!

por Carlos Bonaparte

Eu ainda sou do tempo em que havia vários blogs de música portuguesa onde se podia fazer donwload das músicas e dos discos. Ou como se diz na gíria, sou do tempo da pirataria lusa.
Na verdade o que muitos blogs proporcionavam era o livre acesso à música. Entretanto, artistas e editoras opuseram-se firmemente a esta livre distribuição, tanto cá como lá fora, a tal ponto que encenaram uma mirabulástica detenção do fundador do Megaupload, que hoje presta um serviço mais ou menos ao que já detinha antes, mas adaptado aos tempos modernos; entretanto o Bandcamp saiu à frente do Megabox, enquanto o fundador do Megaupload estava detido. Eu continuo a achar que o problema não foi o Megaupload, mas o trabalho independente que aí vinha com os artistas.
Entretanto em Portugal fez-se uma caça ao livre acesso à música. Já sem Sol Música Portugal, Made In Portugal, Os Reis da Música Nacional e sem grande parte das rádios locais que havia nos anos 2000, ficamos agora com um brilhante livre acesso à música portuguesa. A estrangeira continua a fazer-se ouvir, a portuguesa, nem por isso. E logo na altura em que começaram a surgir grupos como os UltraLeve, Deolinda, e artistas como Ana Moura. Resta-nos os eternos: Rui Veloso, Fausto, Jorge Palma, Sérgio Godinho, que infelizmente vão morrer um dia, como humanos que são, mas são, ainda hoje, referências principais da música portuguesa. Poderia perguntar porquê, mas seria pouco inteligente da minha parte já que a resposta é simples: propositadamente, asfixiaram-se músicas, artistas, êxitos, a troco de cêntimos para uns, euros para outros. Até a Sociedade Independente de Comunicação (SIC) decidiu terminar com o seu programa da tarde; menos música portuguesa na televisão, embora os programas de domingo à tarde tenham ficado conhecidos nacionalmente por trazerem sempre os mesmos artistas de lusokizomba, e as mesmas artistas sem roupa, ou quase.
Depois aparecem, de quando em quando, alguns blogs de música portuguesa, que logo são fechados a troco desses euros (não para os donos dos respetivos que são intimidados com ameaças legais), e ficamos com a clara sensação de que a música portuguesa é riquíssima, nos géneros, na linguagem, nos nomes que aparecem e desaparecem porque ao fim de 1 ou 2 discos descobrem que não dá; porque muitos, mesmo que apareçam no "Viva à Música" da Antena 1, não conseguem sobreviver porque, o público que ouve este nobre programa de Armando Carvalheda ou mesmo a Antena 1 em geral, é bastante reduzido comparando com a população portuguesa.
Eu sei: temos Marisa Lis que às tantas já nem sabemos bem se ainda é dos Amor Electro ou se canta a solo, temos a Gisela João, de quem ainda vamos sabendo pelas notícias que saiu um disco, e mesmo assim ficamos na dúvida se saiu, ou se vai sair, e a Mariza, que sabemos que é viva porque as notícias não deram conta da sua morte, mas que entretanto decidiu-se que havia de ficar, progressivamente, esquecida. O fado também já não é o que era porque há necessidade de o exportar, porque cá não vende. Nem a rádio Amália conseguiu dignificar o fado a nível nacional, ficou-se pelo êxito em Lisboa, apesar da rádio estar online.
Portugal já nem vai à Eurovisão, Teresa Salgueiro e os Madredeus continuam a gravar discos e a atuar, só não sabemos é quando, nem onde, nem como. A música lijeira portuguesa deixou de ser conhecida, porque antes era chamada de pimba e hoje nem isso.

Resultados práticos: caíram as vendas, caíram as visualizações, e às vezes (já não é nem 3ª nem 4ª), fico a saber de nós, Portugal, por alguns sites estrangeiros que dão conta do lançamento recente de um disco que cá nem ouvi falar.
Infelizmente a luta continua: vamos destruir a música portuguesa até que não haja mais nenhum artista sem ser passível de ser exportado ou de gerar dinheiro, independentemente da qualidade dos intervenientes ou dos temas que elaboram. É triste que num país democrático se exerça uma interessante ditadura, que já não serve, como se alegava há alguns anos, os direitos de autor. Recentemente Rui Macena foi número 1, na lista de álbums mais vendidos em Portugal. Quando não se ouve Rui Macena nas rádios de um modo geral, quando não se ouve falar de Rui Macena na televisão em geral, é porque algo está tragicamente errado na música portuguesa e nas vendas de discos... coisas que a venda digital não resolve, por muito que eu ache que esse número 1 é perfeitamente merecido de um dos artistas que honra a criatividade por um lado, e a música instrumental por outro, tanto nacional como a nível global. Mas quando um artista que a mídia não exibe, que programas de segmento renomados (que nem sequer existem) não exibem, consegue ser número 1, é porque as vendas de um modo geral, caíram para valores, digo eu, há décadas não vistos.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Crónica Desportiva por José Agrela, número 17

O fim de época aproxima-se e vão se definindo campeões, subidas, descidas e finalistas de taças.
Assim, a semana começou com a segunda meia-final da Taça CTT, na qual o Benfica recebeu e venceu o Sporting de Braga por 2-1. Num jogo onde os atuais detentores desta Taça rodaram a equipa quase na totalidade, viram-se a perder relativamente cedo, com um golo de Rafa Silva. Rui Vitória viu-se obrigado a chamar Jonas para o lugar de um Renato Sanches muito desinspirado (entretanto já transferido para o Bayern de Munique). E a equipa mudou completamente, mandando no jogo e dando a volta ao encontro, com golos de Jonas e Jiménez, reeditando desta forma a final da Taça da Liga da época anterior, entretanto ganha pelo Benfica.
Nas competições da UEFA, ficaram definidos os finalistas da Liga dos Campeões. No Santiago Bernabéu, o Real levou de vencido os “milionários” do City. Num encontro em que foram completamente dominados pelos “merengues”, o golo acabou por ser um auto-golo de Fernando, após um cruzamento de Gareth Bale. Na outra semi-final, o Atlético de Madrid perdeu no Allianz Arena por 2-1, valendo-lhes o golo marcado fora (2-2 no agregado final), para garantir o remake da final disputada na Luz, em 2014. O encontro ficou marcado pelas duas grandes penalidades falhadas, uma para cada lado.
A Liga Europa também encontrou os dois protagonistas da final de Basileia. Como vem sendo habitual, o Sevilha, atual detentor do troféu, volta à final, a sua terceira consecutiva. Depois de ter empatado na Ucrânia a duas bolas, venceu o Shakhtar por 3-1. Os ucranianos ainda empataram a partida, no entanto os sevilhanos não deram hipótese e venceram, carimbando o passaporte para mais um jogo decisivo. Já os ”reds” de Liverpool venceram confortavelmente por 3-0, um “submarino amarelo” que afundou completamente.

Concluindo, teremos a final da Liga Europa a 18 de Maio em Basileia, entre Liverpool e Sevilha. A Liga dos Campeões tem a sua final agendada para 28 de Maio, no Giuseppe Meazza, em Milão e oporá Real Madrid e Atlético de Madrid.
Por cá, disputou-se a 33ª jornada, que deu o apuramento, do Arouca para a Liga Europa da próxima temporada. Nas contas do título nada se alterou, já que Benfica e Sporting venceram os seus encontros. Os “leões” venceram facilmente o Setúbal por 5-0 em Alvalade, mostrando que querem e ainda podem chegar ao título.
O Benfica também venceu nos Barreiros, ao Marítimo por 2-0, num jogo onde se viu privado bastante cedo de Renato Sanches por cartão vermelho, consequência de dois cartões amarelos vistos no espaço de dez minutos. A equipa uniu-se e apoiada por um estádio maioritariamente vermelho, foi empurrada para a vitória, que apareceu no segundo tempo por Mitroglou e Talisca, num livre superiormente marcado.
Nos outros encontros, destaque para o União da Madeira que perdeu no Bessa com um golo caricato, já que Gudiño, o guardião emprestado pelo FC Porto, atrapalhou-se com a bola, após receber a bola atrasada de um colega. Este resultado, aliado à estrondosa vitória do Tondela em Paços de Ferreira, deixa tudo em aberto, quanto ao clube que vai acompanhar a Académica à Liga Ledman. Os “estudantes” perderam a sua última hipótese de ainda poderem lutar pela permanência, ao empatar com o Sporting de Braga a zero.
Concluindo, a luta pela permanência será a três, com o União da Madeira, o Tondela e a desilusão Setúbal, que se vê metido nestes “assados”.
Já a luta pela Liga Europa, definiu o Arouca como um dos representantes lusos nesta competição na próxima época. Com as derrotas de Rio Ave e Paços de Ferreira, os arouquenses, um pouco à semelhança do Leicester na Inglaterra, festejaram o apuramento de “sofá”. Para a derradeira jornada, Estoril, Rio Ave e Paços de Ferreira vão esgrimir argumentos para ver quem fica a última vaga.

No futebol internacional, destaque para o Atlético de Madrid, que perdeu em casa do relegado Levante e “saltou” do comboio do título, deixando Real Madrid e Barcelona na discussão.
Finalmente, na Holanda, Ajax e PSV lutaram até ao último minuto pelo título, com este a sorrir aos homens de Eindhoven, já que os rivais empataram incrivelmente com o De Graaffschap, penúltimo classificado. Futebol cheio de emoção!

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Crónica Desportiva por José Agrela, número 16

Arrancaram as meias-finais das competições europeias. Na Liga dos Campeões, o Real Madrid, sem Ronaldo, foi a Manchester empatar com os “citizens”. Num jogo muito fechado e com poucas oportunidades de golo, a melhor oportunidade pertenceu a Pepe, que rematou na cara de Joe Hart, com este a fazer a mancha. Assim, os “merengues” conseguiram trazer um nulo da terra de Sua Majestade, que mesmo sendo um resultado positivo, não deixa de ser perigoso.
Em Madrid, no Vicente Caldéron, o Atlético venceu a equipa de Pep Guardiola, com um golo de Saúl Ñiguez aos 11’. Num jogo defensivo muito consistente e saindo só pela certa, os “colchoneros” emperraram completamente o carrossel alemão, que só conseguiu criar perigo em remates de fora da área, um dos quais a bater com estrondo no travessão da baliza defendida por Oblak, ex guardião do Benfica. Deste modo, as equipas vão para a 2ª mão com uma ligeira vantagem das equipas espanholas, porém nada está decidido.
Já na Liga Europa, os “reds” de Liverpool enfrentaram o “submarino amarelo” Villarreal. Num jogo relativamente repartido, com a posse de bola idêntica, os comandados de Jurgen Klopp até remataram mais que o adversário, no entanto uma desatenção defensiva no minuto 90’+2 deitou tudo a perder. Adrian Lopez, o mesmo que passou sem honra nem glória pelo FC Porto, aproveitou deficiente marcação adversária para colocar os espanhóis em vantagem. Assim, a eliminatória ficou mais complicada para o clube da cidade dos “Beatles”.
Em Lviv, o Shakhtar viu-se a perder bastante cedo com o actual detentor da Liga Europa. Aos 6’, Vitolo colocou os sevilhanos a vencer mas a reacção não se fez esperar e 17 minutos depois, os anfitriões chegaram ao empate por Marlos e pouco depois deram a cambalhota no marcador, chegando ao intervalo a vencer. Porém, os actuais detentores da competição chegaram ao empate a duas bolas, numa grande penalidade convertida por Gameiro, ficando tudo por se clarificar na Andaluzia.
No nosso escalão maior, num encontro que ficou marcado pela expulsão de Sérgio Conceição, o Benfica teve as honras de abrir a jornada, frente aos vimaranenses. Num jogo pouco conseguido pelos “encarnados”, valeu um livre bem marcado por Gaitan, a que Jardel respondeu afirmativamente de cabeça para o fundo das redes defendidas por Miguel Silva, segurando a liderança que continua sendo ameaçada pelos rivais do outro lado da Segunda Circular.

Sporting esse, que foi ganhar categoricamente ao Dragão a um Porto que é uma sombra daquilo que já foi. Os “leões” entraram a mandar no jogo e marcaram ainda antes da meia-hora pelo inevitável Slimani. Os”axuis-e-brancos” ainda responderam por Herrera, na conversão de uma grande penalidade, altamente duvidosa. Mas o avançado argelino voltou a facturar ainda antes do intervalo, de cabeça, após centro de Bryan Ruiz. No segundo tempo, o FC Porto pode queixar-se de uma grande penalidade não assinalada a seu favor, ainda com o resultado em 2-1. Mas Bruno César, o ”chuta-chuta”, acabou por fixar o resultado em 3-1, com (mais) uma grande colaboração de Casillas.
Assim, as coisas continuam iguais no topo da classificação, com a luta a continuar dentro e fora das quatro linhas.
Nos outros jogos, destaque para Boavista, que com o empate em Moreira de Cónegos, garantiu praticamente a manutenção. Já o União da Madeira, ao vencer a Académica por 3-1, não garantiu a manutenção, no entanto, deu um passo importante rumo a esse objectivo. Viu-se a ganhar por 2-0 e o fantasma pairou sobre a cabeça de muitos adeptos, por já ter estado naquela posição num passado bem recente. Mas os madeirenses souberam controlar a partida e vencer com a margem de dois golos.
Lá por fora, destaque para a equipa de “tostões” do Leicester que venceu a Premier League num verdadeiro conto de fadas. Contra os verdadeiros colossos financeiros de Manchester City e Chelsea, principalmente, Ranieri construiu um grupo humilde e fez saltar para a ribalta jogadores desconhecidos que, hoje em dia, valem milhões.
Finalmente, um apontamento para o Estrela Vermelha de Belgrado na Sérvia que se tornou campeão, com Hugo Vieira (ex-Gil Vicente e Benfica) em plano de evidência.