quinta-feira, 26 de março de 2015

Crónica especial - sobre o avião da German Wings e a estranha queda

De Singapura aos Alpes, só muda o cenário, a lista de ocupantes e o modelo do avião. Disse isto na terça-feira mas tive a esperança de que fôsse apenas mais uma das minhas avaliações precipitadas, se bem que neste caso parecia demasiado evidente... infelizmente todos os indícios no momento apontam para que uma greve tenha, em forma de protesto, acabado com a vida de 149 pessoas... e o suicida, caso se confirme. Espero que não mas foi logo a recordação que tive quando soube dos contornos do acidente. Lembrei-me de um voo em que, em forma de protesto porque no caso ia ser despedido, o piloto decidiu atirar ao chão um avião, creio, com 260 ocupantes. Há uns 20 anos, talvez... e ter medo de colocar esta possibilidade é simplesmente ignorar uma hipótese, que não só não deve ser ignorada, como parece confirmar-se. Ainda que seja triste... fôssem eles muito ou pouco importantes de um modo global...
No mais, há algo que me parece estranho: alemães com medo. É certo que nem todos os pilotos são alemães, é certo que nem todos os alemães são iguais, mas o que me estranha é o tão grande número e tão grande mediatismo que se dá a essa situação: os pilotos da Luftansa e da German Wings que não querem voar por medo. Não será só este mais um pretexto para cancelar voos? Desculpem o radicalismo, mas vindo de alemães não me surpreenderia, tal como muitos não duvidam que o 11 de Setembro foi perpetrado pelos próprios Estado Unidos da América e respetivo governo. Coisa que, aliás, não creio.
Aguardam-se desenvolvimentos.

Carlos Bonaparte

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